quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Factos que podem mudar a tua visão

Ratos, morcegos e tubarões – estes animais não parecem ser particularmente bonitos e acredita-se erradamente que são uma ameaça. O Huffington Post vem justamente provar o contrário. Veja como as criaturas que se seguem podem ajudar as pessoas e o meio ambiente de formas que nunca havia imaginado.

1.Os tubarões ajudam-nos a respirar
Ao comerem os peixes velhos e doentes, os tubarões mantêm o ecossistema saudável e controlam a acumulação de algas no oceano. Os cientistas preveem que, se os tubarões não existissem, os níveis de algas seriam altíssimos, fazendo disparar os níveis de oxigênio e afetando toda a vida na Terra.
Além disso, os seres humanos são muito mais mortais para os tubarões do que eles são para nós – o Homem mata cerca de 11.417 tubarões a cada hora.

2.Os ratos farejam bombas
Os ratos têm um olfato extraordinário – são de tal forma precisos que, em Moçambique, têm sido usados ​​para eliminar mais de seis milhões de metros quadrados de explosivos escondidos.

3.As cobras comem os ratos
Embora os ratos possam ser úteis, eles também espalham uma série de doenças perigosas. Felizmente, as cobras controlam o seu número, e o de outros portadores de doenças, ao alimentarem-se deles.

4.Os esquilos dão-nos árvores
Estes pequenos roedores são uns dos maiores colecionadores desde sempre. Eles adoram armazenar nozes – e reúnem tantas que, muitas vezes, se esquecem de onde as deixaram. Acontece que essas nozes transformam-se em belas árvores – e nós, claro, agradecemos.

5.Os sapos avisam-nos se a água é limpa
Quando os sapos não estão muito bem, nós provavelmente também não vamos ficar. Se os sapos estiverem doentes, esse é um sinal claro de que a qualidade da água não está no seu melhor.

6.As aranhas são boas para comer
Talvez não tanto para nós, mas as aranhas são deliciosas para os peixes e as aves. Estes animais comem tantas aranhas que, se elas não existissem, eles também não sobreviveriam. Já as aranhas também gostam de comer uma série de insetos com que não simpatizamos, como mosquitos, moscas e baratas.

7.As focas ajudam-nos a estudar as alterações climáticas
As focas são conhecidas por serem um pouco mal-humoradas, mas as suas competências enquanto nadadoras nas profundezas ajudam-nos bastante. Os pesquisadores têm-lhes ligado sensores para melhor descobrir os padrões de circulação oceânica – ou seja, estes animais podem ajudar a salvar o planeta.

8.As abelhas dão-nos frutos
Ao mesmo tempo que produzem mel, as abelhas suportam 80% do crescimento das produções agrícolas humanas. Isso significa que, sem elas, perderíamos uma série de alimentos, como morangos, maçãs, pêssegos, nozes, entre muitos outros.

9.Os morcegos ajudam vítimas de derrames
Os morcegos podem parecer assustadores, mas na verdade ajudam a salvar vidas. A saliva dos morcegos tem sido usada para dissolver coágulos de sangue em vítimas de derrames cerebrais. E as suas fezes são um ótimo fertilizante natural.

10.Os besouros ajudam a regular o ecossistema
Os besouros desempenham um papel muito importante nas nossas vidas, comendo outros insetos e promovendo a biodiversidade. Os escaravelhos ajudam na decomposição ao alimentarem-se de resíduos de origem animal e decompondo cadáveres.

11.Os castores evitam inundações
Estes animais são muito úteis – as barragens que constroem ajudam a prevenir inundações naturais, secas e incêndios florestais.

Fonte:
http://www.engenhariae.com.br/curiosidades/12-animais-nada-simpaticos-mas-que-nos-ajudam-a-viver-melhor/

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Colonel Meow : o gato sensação da internet

Colonel Meow (“Coronel Miau”, em tradução livre), um gato arraçado de Himalaio e Persa de dois anos, acaba de ser distinguido pelo Guiness World Record como o felino com o pelo mais longo do mundo: cerca de 22,87 centímetros.
Os donos, Anne Marie Avey e Eric Rosario, vão promover uma festa hoje em Los Angeles (EUA) para celebrar o título.
Segundo o jornal britânico “Mirror”, Colonel Meow tornou-se mundialmente famoso graças às fotografias publicadas na Internet onde mostra o seu amor pelo whisky escocês ou o seu ódio pelas aves.




O seu canal de vídeos no Youtube tem mais de 1,3 milhões de visitas e a página no Facebook cerca de 180 mil seguidores.




“A casa está sempre cheia de pelo, incluindo nós”, contou ao jornal Anne Marie Avey. “Parece que estou sempre a aspirar”.

domingo, 6 de outubro de 2013

Como brincar com o seu gato?

Como já tínhamos referido na publicação anterior, brincar com o gato traz imensos benefícios. Além de ser um estímulo mental, o exercício tonifica os músculos e tendões, melhorando a circulação e o tónus muscular. Brincar também ajuda a estabelecer laços entre a pessoa e o gato, criando confiança e afecto, e pode funcionar como terapia para um gato tímido e retraído, ao dar-lhe confiança e aliviar o nervosismo de uma visita ao veterinário.

Para tirar o máximo partido das brincadeiras com o seu gato, siga as seguintes sugestões:

  • Com que frequência?
Brinque duas a três vezes por dia, 10 a 15 minutos de cada vez, ou até o gato ficar cansado; depressa perceberá quando ela já não quiser brincar mais, seja porque começa a ignorar a brincadeira e se afasta ou porque se senta a lamber-se.


  • Quando?
Os gatos são frequentemente brincalhões de manhã cedo e a altas horas da noite. Por isso, dez minutos bem passados antes de começar a trabalhar e antes de se ir deitar podem ajudar a promover um sono tranquilo, tanto ao seu gato, quanto a si.


  • O gato tem vontade?
Se o gato começar a correr pela casa, de olhos arregalados, ou a saltitar de um lado para o outro com as pernas rígidas é porque se sente vivaz e pronto para brincar.


  • Sozinho ou consigo?
Joguem em equipa. A maioria dos gatos brinca sozinho  mas também gosta de brincar com os seus donos. É muito mais divertido tentar agarrar um fio (puxado por uma pessoa) ou o dar pancadinhas numa pena (a baloiçar na mão de alguém) do que espicaçar um brinquedo inanimado disfarçado de rato. Não deixe um gato doméstico brincar sempre sozinho. Ele merece bem mais do que isso.


  • O gato está a divertir-se?
Se tiver as pupilas dilatadas ou se estiver a ronronar está a divertir-se. Se começar a rosnar, a guinchar, a bater com a cauda no chão e a levantar as patas com as unhas abertas é altura de parar o jogo.


  • Quem será o vencedor?
Não queira ganhar sempre. Deixe o gato sentir a satisfação de agarrar a pena, a bola ou o novelo de vez em quando ou ele perderá rapidamente o interesse.


  • Qual a disposição dos brinquedos?
Mantenha o interesse nos brinquedos. Arrume-os depois de cada brincadeira e alterne-os para que o gato não perca o interesse. Se deixar um ou dois brinquedos para ele brincar sozinho, nunca deixe pedaços de corda ou de fio que possam ser engolidos e causar grandes danos.


  • Com os gatinhos é diferente?
Os gatos jovens geralmente estão sempre prontos para brincar, enquanto os mais velhos e sedentários não quererão brincar com tanta frequência.


  • Como parar? 
Se quiser parar a sessão comece por abrandar o ritmo de jogo, para diminuir  a excitação do gato, movendo o brinquedo gradualmente mais devagar até que, tal como uma presa na selva, o brinquedo acaba por "morrer".


DGS considera preocupante venda de antibióticos para animais sem receita

O Diretor-Geral da Saúde classificou de «preocupante» os resultados de um estudo encomendado pela Ordem dos Veterinários sobre a venda de antibióticos de uso animal sem receita e disse que «não pode haver tolerância» a esta prática.

«Vamos ter de levar muito a sério novas regras para utilização de antibióticos, quer em saúde pública humana, quer em saúde animal», disse à agência Lusa Francisco George, à margem de uma conferência sobre aleitamento materno, que decorre em Lisboa.

Segundo um estudo encomendado pela Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), cujas conclusões a Lusa divulgou hoje, indica que «a esmagadora maioria das farmácias de Lisboa e Porto vende antibióticos para animais sem receita do médico-veterinário».

Em média, apurou o estudo, «87% das farmácias vendem antibióticos sem qualquer solicitação de receita médica e, destas, mais de 50% sugeriram o tratamento para o animal e escolheram o antibiótico que venderam».

A OMV classifica a situação como «muito grave» e a sua bastonária transmitiu hoje mesmo estas apreensões a Francisco George.

Para o Diretor-Geral de Saúde, as conclusões do levantamento são «preocupantes». «Sabíamos que existia, mas não com a magnitude que é agora exibido pelo estudo».
Francisco George alerta para o facto do fenómeno da resistência das bactérias aos antibióticos ser consequência do uso individuo de antibióticos, quer em saúde pública humana, quer em veterinária.

Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3459222&tag=animais&page=-1

sábado, 5 de outubro de 2013

Christian, o leão

Uma das mais belas histórias de animais já contadas ou vistas. Um dos vídeos mais visitados em todos os tempos desde o lançamento do Youtube. Uma história comovente que mexe com a sensibilidade de qualquer pessoal. 


A história começou quando John Rendall e Anthony’Ace’Bourke, dois australianos que viviam em Londres encontraram na loja de departamentos Harrods, no sector de animais exóticos, um leãozinho. Comovidos por saber do futuro incerto do animal, resolveram comprá-lo.

Assim, ambos, junto com suas namoradas Jennifer Mary e Unity Jones, cuidaram do animal, que recebeu o nome de Christian, até que tivesse um ano de idade. Logo pelo tamanho do leão, perceberam que não poderiam ficar com ele por muito tempo, pois além do tamanho, os custos para alimentá-lo também era considerável.

Por sorte, certo dia apareceu na loja de móveis de Rendall e Bourke, onde trabalhavam e onde também Christian ficava durante o dia, Bill Travers e Virginia McKenna, estrelas do filme “Born Free”, que ao saberem da história de Christian, recomendaram que eles pedissem a ajuda de George Adamson, conservacionista kenyano, que junto com sua esposa fora assunto do filme.
 
E assim foi feito. Adamson então se prontificou a ajudar a adaptar o leão para a vida selvagem na Reserva Nacional de Kora. Christian foi levado à Reserva e aos poucos Adamson o foi introduzindo entre os leões lá existentes. De inicio foi apresentado a Boy, um leão mais velho e depois para a fêmea Katiana, para ver se eles formavam um novo bando. Entretanto uma série de acontecimentos trágicos ocorreu com os leões. Katiana provavelmente foi devorada por crocodilos enquanto bebia água e outra fêmea foi morta por leões selvagens. Com esses acontecimentos Boy, que seria o chefe ficou tão descontrolado que um dia atacou um homem fatalmente e acabou sendo morto pelo próprio Adamson.

Assim, Christian ficou sendo o único sobrevivente do bando inicial. Um ano após esses incidentes Christian já havia formado um bando na região de Kora, sendo ele o líder. Era o ano de 1971 e Adamson informou Rendall e Bourke sobre o sucesso alcançado com a recolocação de Christian na natureza.
 
Diante disso e já com muitas saudades do leão, Rendall e Bourke resolveram fazer uma visita. Adamson temeroso do que poderia acontecer já que se passara tanto tempo e possivelmente Christian não mais os reconheceria tornando o encontro perigoso ou mesmo trágico, recomendou que o encontro não se realizasse. Mas seus antigos donos insistiram e o encontro foi filmado transformando-se no documentário “Christian, The Lion at World’s End, que comoveria o mundo. O encontro

O filme mostra inicialmente um leão cauteloso que começa andando em direcção aos dois. Em seguida na medida em que os reconhece, apesar de tanto tempo separados, ele apressa-se gradualmente até sair em disparada em direcção aos dois e finalmente chega o momento mais comovente, atira-se com suas grandes patas nos ombros de seus amigos e os abraça fazendo mil festas e lambendo seus rostos como fazia quando pequeno. Essa cena é sem dúvidas para milhares de pessoas em todo o mundo, talvez a coisa mais bela que alguém possa ver em toda sua vida. O documentário mostra também as fêmeas Mona e Lisa e o filhote Supercub recebendo os dois homens, claro que devido à influência de Christian, pois os outros animais eram totalmente selvagens.

O encontro final de 1974

Nesta época Christian já tinha seu próprio bando e filhotes. Seu tamanho também havia mudado. Era quase duas vezes maior do que na ocasião do encontro de 1971. Algo inexplicável que aconteceu é que na verdade havia já 9 meses que não era visto por Adamson e este avisou seus donos que talvez a viagem pudesse ser em vão. Mesmo assim eles resolveram arriscar. A surpresa foi que ao chegarem à Reserva constataram que Christian e seu bando também haviam se dirigido para o local no dia anterior a sua chegada como que prevendo o encontro. Eis como Rendall descreve o encontro:

Nos o chamamos, ele levantou e começou a caminhar em nossa direcção, lentamente. Então, como se tivesse se convencido de que éramos nós mesmos, ele começou a correr ao nosso encontro, pulando sobre nós e nos abraçando, como ele costumava fazer, colocando suas patas sobre nossos ombros.” O encontro durou até o dia seguinte e foi a última vez que Christian foi visto.

Família brasileira vive com 7 tigres adultos dentro de casa

Uma família brasileira de Maringá, no Paraná, partilha a sua casa com sete tigres adultos. Tudo começou quando o chefe de família, há 8 anos atrás, resgatou um casal de tigres de um circo onde eram maltratados e os acolheu na sua casa. Estes dois tigres tiveram cinco filhotes e desde então coabitam na casa com toda a família de humanos, inclusive crianças.




Salvar a vida destes animais que estavam a viver em condições deploráveis é um acto de coragem e de bondade. Mas será que do ponto de vista do bem-estar animal e da segurança da família, e vizinhança, ficar com os animais em casa foi a melhor opção?
Deixem-nos as vossas opiniões.

E o seu gato, necessita de companhia?

Depende inteiramente do gato gostar ou não de companhia, seja ela humana ou felina. Promover o tipo errado de companhia pode ser cruel, conduzir a comportamentos problemáticos e até destruir a alegria de ter um gato. Se tiver receio de que o seu gato sinta solidão, analise a sua história de vida e preferências individuais, de modo a tomar a decisão certa.


A importância do ambiente

Quando estiver a avaliar a necessidade de companhia do seu gato, tenha em mente o comportamento típico da espécie e a importância do ambiente. Devido À sua natureza autónoma, os gatos dependem mais do seu meio envolvente para se sentirem felizes do que da presença de outros indivíduos. Neste aspecto, diz-se muitas vezes que "os gatos não são pequenos cães". Ao passo que o isolamento e a solidão podem causar desconforto emocional a uma espécie gregária, a maioria dos gatos sente-se mais feliz como "cavaleiro solitário", desde que viva num mundo que as suas necessidades felinas e desejos individuais.

Qual é a sua origem?

Se o seu gato teve um mau começo de vida, é provável que tudo o que não seja uma vida doméstica familiar que envolva poucas pessoas e nenhum outro gato, lhe cause dificuldades. Quando se é gatinho, uma casa caótica, com ruído e actividade constante, em que tenha sido ignorado e tenha tido a necessidade de lutar por refeições regulares ou esconderijos seguros, é quase tão traumatizante como ter tido sociabilização limitada e poucos contactos com pessoas e animais.
Dever ter isto em mente quando estiver a decidir com quem é que o seu gato deverá sociabilizar, especialmente se estiver a ponderar ter mais um gato. Não exija muito dele nem permita que visitantes o tentem forçar a ser "amigável". A atenção imposta, especialmente por parte de pessoas que o felino não conhece bem, pode ser muito enervante para um gato e não deve ser tolerada.

Evite erros...


  • Trabalhar muitas horas ou viajar com frequência não significa que o seu gato se sinta sozinho. Basta garantir que, numa perspectiva felina, a sua casa esteja bem apetrechada, aproveitando as tarefas do dia-a-dia para o entreter.
  • Podemos gostar de estar rodeados de gatos, mas isso não significa que o nosso gato goste de viver com os companheiros felinos que nós escolhemos. O gato pode ser lobo solitário e detestar viver numa casa cheia de gatos.
  • Se o gato estiver habituado a viver com alguém da própria família (a mãe ou um irmão) ou outro gato com quem tenha criado laços, pense bem antes de tentar colmatar esta ausência, se ela acontecer. Tal como no nosso caso, o gato é afectado pela perda e pela mudança de rotina, mas não deve apressar-se a obter um substituto. O gato sentirá a falta deste companheiro em particular e não de outro felino.

Não perca amanhã três ideias fáceis e baratas para enriquecer o ambiente do seu gato.

Fonte: Riccomini, Francesca; Gato feliz, dono feliz. (2013)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dia B


O Beyond Paws é um projecto que resulta do unir de ideias minhas e do João (autor do Cãominhando) para abordar uma série de temas que nos agradam e que fazem parte da nossa formação académica mas que não são "compatíveis" com as áreas de interesse do Cãominhando. Assim, o Bey, como carinhosamente o chamamos, surge como o "irmão caçula" do Cãominhando, o seu complemento.
E perguntam-se vocês, "Complemento, mas como?", pois bem, o Bey vai virar o seu enfoque para todos os outros animais que não o cão (tema central do Cãominhando), desde treino à área de saúde, sempre com a preocupação de publicar artigos diferentes e inovadores, que captem a vossa atenção.
Para marcar um início em grande, durante a próxima semana, vamos publicar diariamente dois artigos.

O lançamento ocorre hoje, dia 4 de Outubro, porque é nada mais nada menos do que o Dia do Animal e como é lógico não haveria uma data melhor do que esta. 
Aproveito também para desejar um óptimo dia para todos os patudinhos, em especial para as minhas gatas Pandora e Mel.

Dito isto, aconselho-vos a estarem atentos aos dois blogs e ao facebook para verem todas as novidades que diariamente vão surgindo.